quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dois amores





Rio, 28/05/09



Sabe aquele dia no qual você se sente um nada, um zero a esquerda ou a direita, tanto faz. É justamente aquele dia que ninguém te percebe, sabe? Pois é assim que tenho me sentido já faz algum tempo.


Quando fico assim minha única vontade é chorar.


Quando encontramos o colo da pessoa amiga é ali que choramos, contamos todas as nossas dores, e ao invés de sermos criticados a única coisa, que é fundamental, é receber carinho.


É impressionante como uma irmã e um filho, mesmo sendo de consideração, fazem plena diferença em minha vida...


Pela minha irmã sou chamada de mimada, pois é com ela que consigo me libertar e mostro que amo um carinho, que amo ser mimada por ela, adoro sim quando ela me enche de carinhos, pois nela eu confio plenamente, aponto de mostrar, uma Andreza jamais vista. Uma Andreza que fala manso, que chora, que diz o eu te amo mais puro, mas verdadeiro e sem pudores, sem medo que seja mal interpretado pelos outros. É com ela que consigo aconchego, o aconchego que agora já não sei viver sem, mas sei que esse aconchego do qual tanto necessito agora esta bem longe e nem imagina o quanto necessito dele neste exato momento.


Quanto ao meu filho, sei que ele me ama e é por isso que por ele faço tudo que estiver ao meu alcance.


Ele quer brincar, eu brinco. Jogo bola, me jogo no chão, beijo, abraço,digo que amo e quando dou sorte ouço que também sou amada, só que dessa ver por ele!


A pior hora é a de ir para casa, todas as palavras dele são não, só para chamar minha atenção e fazer com que eu fique mais um pouco, e tento tirar um sim dele, nessa tentativa acabo demorando mais e com isso fico mais tempo junto dele. O menino é inteligente!


Minha vontade quando estou assim me sentindo um nada, é simples apenas obeserva-lo!!!


Adoro ve-lo brincar, futucar, dançar e sem contar o carinho que ele tem com a mãe, que é lindo, puro e verdadeiro.


Pois é, mas como eu não tenho esses dois amores por perto, o que me resta agora é ouvir música, escrever, talvez compor e chorar quando não der mais para segurar!!!








Andreza Reis!